quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Conflitos Humanos


Coração dividido
por Laura Cavallieri | 17/11/2006
Você já se apaixonou por duas pessoas ao mesmo tempo?

Parece um dramalhão mexicano, só que não estranhe se acontecer com você. Bastou olhmar para o rosto dele para perceber que está perdidamente apaixonada. No entanto, não é por ele, que sempre esteve ao seu lado. Seu companheiro você continua amando, e o relacionamento vai bem, obrigada. Mas esse novo homem, que apareceu na sua vida quando menos esperava, é um outro tipo de amor. E agora? Mais do que um dilema do coração, amar duas pessoas ao mesmo tempo vai contra as convenções sociais. Se o comportamento poligâmico parte de uma mulher, então, sai de baixo! São poucas as que conseguem aceitar o sentimento, e menos ainda as que ousam lutar contra o estigma, entregando-se a amores simultâneos.

Tema polêmico até nas telinhas, o amor múltiplo rendeu livro. A psicoterapeuta Noely Montes Moraes lançou este ano, com o título É possível amar duas pessoas ao mesmo tempo? (ed. Musa), uma obra que passa por questões culturais, sociais e dilemas na vida moderna. Escrito em parceria com um grupo de alunos, a professora de psicologia da PUC de São Paulo discorre sobre as razões que levam o coração a se dividir. "No século XVIII, vendeu-se a idéia de que casamento e amor andam juntos. A fidelidade é, inclusive, defendida pela lei. Mas não dá para esperar que o amor vá durar o mesmo tempo que o casamento, pois ele é um sentimento, um ato de vontade. Como um casal pode jurar amor até que a morte os separe? Assim, teve início uma explosão de divórcios", conta Noely.

Para a psicóloga, no momento em que entendermos que um amor não anula o outro, muitos casamentos serão preservados: “É possível amar uma pessoa, estar muito bem com ela, e, ainda assim, se encantar com outra. O amor não tem regra, nem hora para chegar. Mas, se partimos do pressuposto que só podemos amar uma pessoa, acabamos caindo no preconceito de achar que há alguma coisa errada para termos despertado para outro homem. Essa conclusão é perigosa, podendo levar a terminarmos uma relação muito boa”, afirma a autora.

Polêmico para nós, o assunto não despertaria muito interesse em outras culturas. A exclusividade do coração pode ser pré-requisito em alguns relacionamentos, mas quando nos afastamos de nossa realidade, encontramos exemplos de poligamia espalhados pelo mundo. Dos haréns afegãos às famílias mórmons americanas, os homens parecem ter o aval para manter uma coleção de esposas. “Em nossa sociedade, a monogamia é uma questão cultural, tendo inclusive apoio religioso. São tentativas de legislar sobre o desejo humano, e, principalmente, sobre a sexualidade feminina. A nossa cultura é monogâmica, e tem tradição cristã. Inserida nesse contexto, quando a pessoa se percebe amando duas, entra em conflito”, analisa Noely.


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Quem nunca na vida teve um conflito né?Cada pessoa responde uma forma,cada pessoa tem sua reação diante de tal fato.Para muitos os conflitos trazem questões em que alguns nunca pensaram passar na vida.
O bom é quando estes conflitos vem cheios de certezas depois.Infelizmente existem pessoas que não sabem valorizar momentos,e acabam com isso perdendo para sempre a oportunidade de se viver coisas diferentes em sua vida.
Cada dia uma novidade,cada dia uma briga diferente,ou uma implicância sem motivos.Atitudes que aos poucos vão desgastando relações que poderiam ser bem mais duradouras.E com o dia a dia acabam se desgastando e principalmente sendo desgastada por quem provoca atitudes falhas.
Feliz daqueles que
encontram tempo para consertar no que falharam.
Karlla Michelle

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