sábado, 31 de julho de 2010

Como controlar

Incrível como temos vários tipos de sensações,comportamentos,sentimentos,reações que tentamos a todo custo controlar e muitas vezes não consseguimos por completo,ou não conseguimos mesmo.Somos seres cheios de qualidades e defeitos,muitos deles peceptíveis a qualquer pessoa,outros difíceis de serem identificados por nós mesmos.
Os defeitos geralmente são mais complicados de se entender e de ter conciência de que eles existem.Muitas pessoas podem perceber,identificar,nos abrir os olhos e mesmo assim somos difíceis de tentar mudar.
As qualidades não,as qualidades nós mesmos fazemos questão de mostrar ao mundo,fazemos questão de que as pessoas os identifique e que principalmente nos admire por isso.
Todos nós seres humanos normais tentamos melhorar cada dia mais,tentamos a cada dia ser um pouco melhor que fomos ontem.Como é bom quando nós mesmos conseguimos enxergar algo que melhoramos em relação a um tempo atráz.Aquelesque não tem esta preocupação de melhorar em algo,melhorar em relação a vida financeira,amorosa,são pessoas acomodadas.Pessoas que não esquentam muito com a vida,que não tem a preocupação de ser alguém promissor.
Existem atitudes que eu por exemplo não consigo segurar em momentos de muito stress ou muita pressão.E a partir daí vem as reações,estas são as piores,de reações podemos esperar muita coisa das pessoas.As vezes temos uma atitude meia sem pretenssão e de repente causamos reações nas pessoas que estão conosco.E ficamos surpresos,coisa que não deveríamos,posi foram nossas próprias atitudes que causou as reações.
O dia a dia me mostrou muita coisa depois que descobrí estar com Lupus,aprendí a ver a vida bem diferente que a via antes.Aprendí a ter mais cautela em muita coisa que antes eu não tinha,a tentar ser mais paciente até mesmo com coisas que me tiram do sério.Aprendí a não causar stress em mim mesma,a tentar levar a vida da forma mais leve possível.Levar a vida do jeito que Deus me permitir.
Tenho percebido uma maior qualidade de vida,e isso devo ao meu psico.Trabalhei muito isso em mim,para que eu conseguisse aceitar da melhor forma possível tudo que Deus me oferecesse em minha vida.
Não fiquei e nem ficaria revoltada com ele em momento algum na minha vida,por isso que digo que muitas vezes reações são inesperadas.Pois quem diria que eu teria reação destas.Quem diria que eu seria suficientemente madura de aceitar numa "boa".E eu posso dizer que esta seria uma qualidade muito bem vista aos olhos de muitos,e hoje eu sou muito feliz por me considerar uma pessoa madura o suficiente de entender os porques de certas coisas que vem acontecendo a cada dia em minha vida.
Tentar melhorar sempre,este é o meu lema...

Por :Karlla Michelle 22:20 hs

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Agressões a Idosos


Tem se tornado cada dia mais comum de se ver em nossa sociedade agressões a pessoas idosas,e o mais triste disto tudo é que estas agressões tem sido feitas na maioria das vezes por próprios familiares.Uma pena viu uma coisa destas.Você gerar um filho,ter todo amor por ele,cuidar,amar,sustentar e de repente este próprio ser humano se voltar contra você a ponto de agredir fisicamente.
Os danos não são só físicos,são também psicológicos.Você já parou pra pensar como fica a cabeça de uma pessoa dessa?O que deve se passar?As dúvidas?O desgosto?Enfim....
Eu particularmente sou extremamente revoltada com pessoas que tem esta índole,eu acima de qualquer coisa tenho um enorme respeito por pessoas idosas.Acho que pelo fato de ter sido criada sempre com enorme respeito pela minha avó eu aprendí também a respeitar os outros idosos.Para mim,este tipo de atitude deveria ter consequências bem mais rigorosas,penas bem mais pesadas.Cadeias bastante severas,pois quem tem coragem de agredir um idoso é capaz de tudo.
Caso você saiba de algum caso de agressão não se omita,denuncie hoje mesmo.
Paraíba - João Pessoa
Procuradoria-Geral de Justiça do Estado da Paraíba
Procuradoria de Defesa dos Direitos do Cidadão
Avenida Getúlio Vargas, 255
(83) 3241- 7094

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O Lúpus e a Depressão

Há uma percepção clínica geral de que a depressão ocorre com freqüência no curso do Lúpus. Se essa depressão pode ser normalmente esperada devido ao estresse e aos sacrifícios impostos pela doença ou se, ao contrário, é ela que agrava e desencadeia os sintomas e crises agudas é uma questão de difícil resposta.

As pessoas com Lúpus e deprimidas normalmente são alertadas que esse estado emocional pode ser induzido pelo próprio Lúpus, pelos medicamentos usados no tratamento e por um incontável número de fatores vivenciais com alguma relação com essa doença crônica.

Mas, a condição clínica de Depressão não deve ser confundida com as pequenas alterações diárias de humor, a que todos estamos sujeitos no enfrentamento das dificuldade cotidianas. Ao nos sentirmos felizes ou angustiados ou invejosos ou irritados, todos estamos "deprimidos" de vez em quando. Por outro lado, Transtorno Depressivo clinicamente identificado é um prolongado e desagradável estado de incapacidade com intranqüilidade, ansiedade, irritabilidade, sentimentos de culpa ou remorso, baixa auto-estima, incapacidade de concentração, memória fraca, indecisão, falta de interesse nas coisas que normalmente gostava, fadiga e uma variedade de sintomas físicos tais como dores de cabeça, palpitações, diminuição do apetite e/ou performance sexual, outras dores no corpo, indigestão, constipação ou diarréia etc..

Alguns estudos mostram que 15% das pessoas com doenças crônicas em geral sofrem de Transtorno Depressivo (Howard S. Shapiro); outros autores aumentam esse número para quase 60%. De qualquer forma, é bom ter em mente que, embora o Transtorno Depressivo seja muito mais comum em portadores de doenças crônicas, como por exemplo o Lúpus, do que no resto da população, nem todos esses doentes vão sofrer de Depressão obrigatoriamente.

No Lúpus Eritematoso Sistêmico os sintomas da depressão, tais como a apatia, letargia, perda de energia ou interesse, insônia, aumento nas dores, redução do apetite e da performance sexual, etc., podem estar sendo atribuídos à própria doença e, com isso, minimizando a importância clínica desse estado afetivo passível de tratamento.

Por causa disso ou, devido à insensibilidade do clínico, a maioria dos casos de depressão no paciente lúpico passa despercebido e sem tratamento, muitas vezes até que a doença atinja estágios bastante avançados, quando a gravidade do problema se torna insuportável para o paciente, correndo risco de levar ao suicídio. Na realidade, muitos estudos indicam que entre 30 e 50% dos casos de depressão não são diagnosticados pelos procedimentos médicos corriqueiros.

Muitos pacientes com Lúpus se recusam a admitir que estejam em um estado depressivo e negam com veemência que estão se sentindo infelizes, intimidados ou deprimidos. Eles pretendem transmitir uma imagem de coragem, determinação ou coisa assim. Nesses casos os pacientes apresentam a depressão "disfarçada" ou atípica. Eles resistem ao reconhecimento pessoal do estresse emocional e da depressão clássica substituindo os sentimentos típicos por vários outros sintomas físicos. Sim, porque sintomas físicos sempre têm um elogioso aval da sociedade.

Contribuindo ainda para não se proceder um tratamento adequado da depressão no paciente com Lúpus, está a noção distorcida de que as pessoas com um a doença crônica "têm razões para se sentirem deprimidos porque estão doentes", como se isso justificasse o não tratamento e o descaso diante do fato. Essa crença interfere no diagnóstico precoce, no tratamento precoce, e no alívio igualmente precoce da depressão.

Entre os vários fatores que contribuem para a depressão numa doença como o Lúpus estão os abalos emocionais causados pelo estresse e tensão associados à lida com a doença, os sacrifícios e esforços necessários aos ajustes que o paciente deve fazer na sua vida e os vários medicamentos usados no tratamento do Lúpus, como por exemplo os corticosteróides.

Também é importante o envolvimento de certos órgãos no Lúpus, como é o caso do cérebro, coração ou rins, que também pode levar a um estado depressivo. Existem ainda muitos outros fatores ainda pouco explicados que podem estar relacionados à depressão do paciente com Lúpus.

segunda-feira, 26 de julho de 2010


Hoje lendo uma reportagem sobre casamentos infelizes me pergunto tanta coisa.Lí uma reportagem que dizia: CASAMENTO INFELIZ PODE CAUSAR ATAQUES CARDÍACOS.Outra diz: CASAMENTO INFELIZ PODE AFETAR SUA SAÚDE.
Será que é por isso que tem tanta gente hoje em dia doente?Ou mesmo se separando?
Hoje todo Brasil teve a grande surpresa da separação de Claúdia Raia e Edson Cellulari,surpresa pelo fato deles estarem juntos a mais de 17 anos.Por isso que foi um grande baque.
Mas os admiro pelo fato de darem a cara a tapa para quem quiser e assumir uma separação assim...Pois muitos preferem viver a sua maneira uma relação sem amor,sem respeito,com traição,pensamentos pecaminosos.Tem muitos motivos que levam as pessoas a continuar uma relação,uma delas é o financeiro.
Mas bobo é aquele que vive ou convive com alguém por causa de grana,mais vale nossa felicidade.
Uma coisa eu sei,conheço alguns caso de pessoas que não vivem bem,ou não tem a vida que querem apenas por aparencia,ou pela sociedade.Infelizmente,ainda existe muito disso...Uma pena.
Todos devem colocar a mão na consciência e levar em consideração o significado de realização,de felicidade,de estar bem.Coisas que nem sempre é necessário ter alguém do lado para que elas aconteçam.
Tem um ditado bastante antigo que diz: Mais vale estar só que mal acompanhado.
Casamento infeliz é uma empresa falida na qual temos que dar baixa antes que ela nos coloque em cheque mate de vez.Uma vez recuperada a vida,a liberdade e alta estima é hora de colocar em prática a felicidade e realização profissional,amorosa e principalmente psicológica.
Todo mundo tem sua hora de se encontrar,basta parar,estudar o que se fazer e seguir em frente.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A hora do Adeus


O quanto é difícil esta hora.Ninguém pode mensurar,antes que ela realmente aconteça.Como é difícil a hora de dizer que não dá mais,que acabou ou que estou indo,xau,adeus ou nunca mais?Acho que não né?Nunca mais é uma palavra muito forte na qual só a pretendo dizer no dia da minha morte.
A hora de olhar nos olhos,respirar fundo,pensar duas vezes e dizer o que está precisando é a hora mais complicada de se dizer e principalmente de se ouvir.Principalmente quando a pessoa é a melhor pessoa do mundo.É a pessoa,é a pessoa mais certa para tudo que se pensou para sua vida.Quando a pessoa é cheia de qualidades inigualáveis.
Mas a vida é assim,sempre alguém sai ferido e sempre alguém sai mais tranquilo.No caso em questão não sei nem dizer se alguém saiu tranquilo,acredito eu que não.Acredito que neste caso os dois saíram feridos,pensativos,magoados.Coisa que só o tempo pode curar,só ele é capaz de sarar a ferida.Sei que quando isto acontecer muita coisa vai vir junto.Quando isto acontecer,muita coisa que antes não fluía,irá fluir.
Enquanto isso não acontece,vamos correr atrás de que isso venha o mais breve possível,e que venha sem trazer mágoas passadas,resquícios de coisas que não mais ajudará no presente.
A vida é assim mesmo,pena que nós ainda não aprendemos como lidar com isso tudo.E enquanto agente não aprende vamos tentando desenhar nosso futuro encima de nossa presente rabiscado e muitas vezes até apagado e novamente escrito...
Enfim....

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Pré-conceito

Porque nós seres humanos sempre temos um pré conceito a respeito de uma pessoa,uma coisa ou situação?Muitas vezes nunca nem mesmo direcionamos a palavra a uma certa pessoa e já temos um conceito na cabeça daquela pessoa de que ela não presta,de que ela é antipática ou coisa do tipo.Da mesma forma com algumas outras situações.
Significado de preconceito - Conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério.
Na verdade muitas vezes vamos na onda do achismo,achar que a pessoa não presta,que ela não é legal.Que ser emo,ser gay ou ser sei lá roqueiro não presta.Isso tudo se inclue no preconceito.
O Brasil infelizmente ainda é cheio dele,por toda parte,em todos os momentos você vê isso acontecer.
Ou também há casos em que nosso pré - conceito em relação a uma ou outra coisa,vem da opinião alheia que nos é passada com atencedência,ou pelo simples fato também de tomarmos as "dores dos outros".Com alguém,ou uma coisa que fez mal a uma pessoa que amamos....acabamos ficando com aquilo pra gente,e não queremos que também aconteça de conosco ou mesmo novamente com aquela pessoa,por isso "criamos" um escudo.Para que possamos estar protegidos do mal que foi feito.
Estes pré conceitos muitas vezes estão errados,por vezes estamos julgando sem termos base do que temos opinião formada.Mas,para que esta opinião mude em nossa mente é necessário que aquilo ou aquela pessoa nos prove o contrário.Até lá a opinião estará firme e forte.

Escrito por:Karlla Michelle 11/07 - 21:06 hs

sábado, 10 de julho de 2010

Certeza que não traz segurança,dúvida que me traz certeza

Como é difícil decifrar sinais em nós mesmos,como é complicado se entender quando se é bem mais fácil tentar entender as outras pessoas.Ler,estudar,compreender e aceitar coisas de nós mesmos é mais minucioso,nosso coração nos dá e nos mostra a todo instante sinais e caminhos a seguir.Nem sempre o compreendemos,mas ele está alí,sempre sinalizando como se deve agir.
Todos nós seres humanos precisamos de um tempo para nós mesmos,tempo para sabermos mais de nossos próprios sentimentos.Muitas vezes devido a correria do dia a dia,ou por esquecimento mesmo de nossa parte não fazemos um raio -x de nós mesmos.
O importante é enxergarmos que chegou este momento,que a necessidade de ser cuidado foi pedido por nosso coração.Ele sim,sabe ser humilde suficiente para assender a luz vermelha que sinaliza perigo,a luz que nos guia informando que ele está precisando de carinho,cuidado e atenção.
A hora chegou,a hora de se cuidar está aí,a hora de dar a atenção,cuidado e carinho.Lembrando que muitas vezes é preciso primeiro cuidar de nosso próprio coração para poder cuidar do coração de uma outra pessoa.Caso isso não ocorra,nunca seremos capazes de dar a atenção,cuidado e carinho necessários para aquele coração alheio.
Cuide-se você também....

Escrito por: Karlla Michelle 10/07 - 20:21 hs

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Aflita em situação de perigo.


Nunca fui muito boa em ter atitudes,nem sempre me saiu bem em situações emergenciais.Acho que sempre tô fazendo algo que não corresponde a atitude que eu deveria ter naquele presente instante.

Já me peguei por várias vezes sem nenhum movimento de atitude em situações que mais pedia por isso.Sempre fico meia que perplexa,esperando que alguém a tome por mim.E engraçado que sempre tem esta pessoa por perto.Mas hoje ví que preciso ter ação,que preciso ter atitudes de uma pessoa adulta,que sabe resolver seus próprios problemas e se sair de situações perigosas.

Ultimamente tenho tentado ser melhor nesta questão,mas ainda não obtive o resultado esperado por mim,acredito que eu esteja perto de alcancar.Até porque tenho me "moldado" cada dia mais,sempre procurado melhorar em algum aspecto.As vezes procuro ser menos,as ser procuro ser mais.Menos em alguns aspectos que não posso exagerar,ser mais que posso dar.Ser mais porque em alguns me "poldo" e e não posso ser assim.Tenho consciência disso!

Estou procurando pensar menos nas situações ruis ou perigosas,tenho procurado não prolongar meu sofrimento,nem dos que me rodeiam.Estou cada dia mais consciente de que ou eu ou alguém sempre sairá machucado,sempre haverá um dos lados que não gostará de uma ou outra ação,decisão ou sei lá o que.

Tenho procurado pensar mais em mim,mais em meu bem estar,minha felicidade.Mesmo que isso seja coisa de presente,coisa não tão promissora.Mas todos nós temos que ter nossa parte de "irresponsável".Cada um tem que ter sua parcela de (i) responsabilidade e não pensar no resto,a não ser em sí mesma.E é isso que tenho feito hoje,pensado em mim mesma,mesmo que em alguns momentos as situações de perigo ou coisas que me afetem diretamente ocorram.

Hoje mais do que nunca eu me amo.Amo também quem sempre esteve e está ao meu lado,como é o cado específico de minha avó.Mas a amo hoje mais que ontem e menos que amanhã eu sei.

E hoje a situação de perigo que me ví em perigo foi com ela,que tanto amo.Que tanto tenho afeto,carinho e atenção verdadeira.Hoje nossos amores estão empatados,o meu por mim mesma e o meu por ela.INFINITAMENTE.


Autor: Karlla Michelle - 09/07 - 15:16 hs

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Entregar-se,esta é a palavra


Esta é a palavra do momento.Este tem sido meu único pedido neste momento.Encontrei este texto muito interessante,que explica muito bem vários estágios de nossos sentimentos,de nossos corações.Explica o quanto é importane nos entregarmos e parar com esta bobeira que todos temos,que é o medo,medo de sofrer e amar.



Entregue-se ao amor!
O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.Se existem verdades absolutas neste mundo, uma delas é que todos nós temos medo de sofrer. Assim, ingenuamente tentamos controlar as situações ao nosso redor, como se isso fosse possível...
Obcecados por esse desejo de nos proteger, gastamos nossa energia e nosso tempo tentando controlar os pensamentos, as atitudes e até os sentimentos das pessoas que amamos e que, sobretudo, desejamos que nos amem.No entanto, não nos damos conta de que a vida se baseia no imprevisível, no incontrolável, no surpreendente! Nenhum sentimento é garantido, nenhuma conseqüência é revelada antecipadamente.
O futuro é totalmente incerto.
E apesar de tamanha imprevisibilidade, temos em nosso coração toda a possibilidade de conquistarmos o que e quem amamos, o que é muito diferente de controlar, prever ou obter garantias!
Muitas pessoas não conseguem encontrar um amor, não se entregam a uma relação profunda e verdadeira simplesmente porque estão, todo tempo, tentando obter certezas.
As perguntas não param de gritar, as dúvidas não têm fim e o medo de se deparar com a dor parece assombrar milhares de corações, impedindo-os de enxergar uma outra possibilidade, tão plausível quanto a de sofrer.
Será que ele me ama? Será que vale a pena perdoar e tentar de novo? Será que ele não vai me trair? Será que não estou sendo idiota? Será que não vou sofrer mais do que se ficar sozinho? Será? Será?...O que será, eu responderia com muita tranqüilidade, não importa agora! Na verdade, nunca importará! A pergunta correta é: “Eu quero?” Quando aprendermos a responder, com respeito e responsabilidade, essa simples perguntinha, teremos previsto qualquer possibilidade.Sim, porque o amor é uma chance, uma oportunidade; não uma garantia; nunca uma certeza! Podemos vivê-lo conforme nossa vontade, de acordo com nosso coração ou... passaremos a vida inteira tentando controlar o incontrolável, garantir o incerto!
Jamais teremos como saber se o outro está sendo fiel, se o amor que sentimos é correspondido na mesma medida, se vamos sofrer ou seremos felizes. Jamais saberemos do amanhã ou do outro.
Então, que usemos nossa inteligência, a despeito de todo o medo que isso possa nos fazer sentir. Ou seja, que possamos, de uma vez por todas, abrir mão dessa tentativa inútil de controlar o amor, a vida e o outro e nos concentremos em nós, em nosso coração e em nossos reais objetivos!Descobriremos que nos ocupar com nossos próprios sentimentos já é trabalho para vida inteira.
Descobriremos que agir conforme nossa vontade é o bastante para que nos sintamos preenchidos, embora possamos mesmo vir a sofrer... simplesmente porque o sofrimento é uma possibilidade tão possível quanto a felicidade!
E digo mais: só conseguiremos entrar de fato no coração de alguém, mesmo sem termos certeza disso, quando tivermos a audácia e a coragem de nos entregar ao imprevisível; quando conseguirmos compreender que a segurança é mérito pessoal, interno, sentimento que não se pode ter em relação a ninguém além de nós mesmos.Portanto, para todas as pessoas que têm me perguntado sobre qual é o “segredo” para viver o amor sem sentir tanta insegurança, tanto ciúme e tanto medo de sofrer, aproveito este momento para responder: o segredo está em saber se você quer, se você realmente quer! Porque se você quiser e fizer por merecer, agindo você com sinceridade, qualquer possibilidade de dor e sofrimento valerá a pena. Porque quando a gente quer de verdade, com o coração, a magia do amor nos faz entender que sofrer faz parte do caminho e, no final das contas, é tudo crescimento, aprendizagem, evolução e, por fim, a tão desejada felicidade.
E não que ela esteja no final do caminho ou no final da vida, simplesmente porque ser feliz é isso: entregar-se ao imprevisível e aceitar a dor e a alegria como partes do amor! E quando penso que essa entrega é realmente difícil, me lembro de uma frase que gosto muito:
"Se o seu problema tem solução, relaxe... ele tem solução.
E se o seu problema não tem solução, relaxe... ele não tem solução!"É uma frase engraçada, mas muitíssimo sábia. Portanto, quando estiver doendo muito, não resista!
Simplesmente relaxe e aceite, pois a resposta virá!


Por: Rosana Braga


quarta-feira, 7 de julho de 2010

Medo da morte

O impacto da morte,

Todos sabemos, desde cedo, e com certeza absoluta, que um dia iremos morrer. Mesmo assim, o ajustamento à morte nos parece mais difícil do que a qualquer outra situação da vida a ser experenciada por nós.
O impacto que a morte causa no Sistema Familiar é imenso e, muitas vezes, prolongando, criando um impasse no ciclo de vida atual.
Em épocas passadas, o cuidado com o doente e com o ato de morrer, ficava sob a responsabilidade da família, recaindo, geralmente, nos ombros das mulheres.
Com as mudanças decorrentes no contexto político, cultural, social e econômico, as mulheres iniciaram sua jornada de trabalho para além dos limites da sua casa, trazendo modificações em todos os estágios do ciclo de vida.
Para se reequilibrar, o Sistema Familiar (tentando diminuir a culpa, a ansiedade, a depressão e o estresse) teve que “terceirizar” a morte, deixando o doente entregue aos cuidados de hospitais ou casas de repouso, médicos, psicólogos, enfermeiros, damas de companhia, voluntários, conselheiros pastorais e agentes funerários.
Quando a morte acontece numa idade mais avançada é entendida como um processo natural e lógico no ciclo de vida familiar, mas quando o mesmo evento acontece a uma criança ou a um jovem saudáveis, a morte é considerada como a maior tragédia humana – os chamados “golpes do destino” – para a maioria das pessoas. Por outro lado, quando a morte é causada por uma doença crônica, fatal e prolongada, pode ser uma alívio para os membros desta família, não importando se o doente for criança, jovem ou adulto.
Mesmo sabendo que a morte é certa e inevitável, este saber nem sempre está presente, consciente, daí o paradoxo da morte (in) esperada.


Na hora da paz
A paz na consciência
Na hora do amor
Em amor transformados
Na hora do Adeus
A Deus encaminhado.
Paulo Bonfin

Fonte: www.sistemica.com.br/docs/artigo_rose.doc

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Hora de mudança

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do q o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas q precisamos viver.Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabam. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora.Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. FERNANDO PESSOA

Onde tudo começou.

Voltei aqui depois de quase dois anos. Oh como foi tempo viu sem aparecer aqui... Tanta coisa aconteceu de lá pra ca, que mesmo passando trê...